sábado, 31 de janeiro de 2015

Contas


Esta categoria, depois de bem espremida, é muito fácil e não necessita de grandes touradas.

Quando comecei a viver na minha casa não tinha internet. No inicio, e até me orientar com as contas, perferi não ter mais essa para me preocupar... Quando vi que tinha folga no orçamento, contratei o serviço.

Neste momento as minhas contas fixas são telemóvel, internet, água e luz (não uso gás).Vamos por partes:

- Telemóvel: ninguém vive sem ele, não é? O mês passado fiz uma mudança: tenho um casal amigo que tem MEO4O e acordei com eles porem o meu telemóvel lá no plano e eu pago-lhes a diferença. São cerca de 8€/mês com 2000 min ou sms para todas as redes e 200 mb de net. Perfeito, simples e barato!

- Internet: como passo bem sem vários canais de tv (vejo muito pouca), acho que pagar 50 € por um pacote era demais... Decidi aderir a uma internet móvel com router. Tenho 6 Gb (que chega perfeitamente se não vir muitos vídeos no youtube ^^) e no primeiro semestre de contrato paguei 10 €; agora, no segundo semestre, pago cerca de 20€ por mês. Além disso tenho a vantagem que pode ir comigo se eu sair de fim-de-semana, por exemplo. No final do ano de contrato vou renegociar. Muahhahahah... (riso maquiavélico)

- Água: Pacífico. A conta nunca passa os 15 € (já me disseram que dependendo da zona, a água pode ser mais cara ou mais barata). Mas nunca gasto muito mais que 3 m3 por mês. Uma vantagem de ser só uma a gastar! Tento fazer duches rápidos, pôr as máquinas a lavar só quando estão completas, etc...

- Luz (e não uso gás): Consigo fazer a brincadeira com 30/35 € por mês! Como? 1º A minha casa é nova, com um óptimo isolamento e orientação solar, tenho lareira com recuperador de calor para as áreas comuns e um aquecedor para a casa de banho. Os electrodomésticos são novos e bastante eficientes e todas as lâmpadas são leds. Tenho também painel solar para as águas quentes sanitárias... Tudo coisinhas que investi na altura da construção (e o que me custou...  ufa!) para agora recolher os benefícios. 2º Não sou daquelas que quer a casa a 25ºC para andar de t-shirt. Tenho uma temperatura agradável em casa, mas ando agasalhada qb, tenho mantinha no sofá, e um edredon de penas muito quentinho :) 3º Ajuda muito não almoçar em casa e passar a maior parte do dia fora. Só gasto luz de manhã e ao final do dia, só cozinho uma refeição, etc... 

E são estas as minhas contas fixas para ter tudo o que necessito para viver confortável.


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Prestação - crédito habitação

Então cá vamos falar da "terrível" - a prestação!


Neste parâmetro englobo tudo o que pago ao banco relacionado com o empréstimo da casa que, no meu caso, é: prestação, seguro de vida e multiriscos e PPR.



Quando fiz o meu empréstimo, foi uma luta! Foi uma luta conseguir um crédito de construção com apenas um titular e nos bancos queriam-me casar à força. Curiosamente o banco que me ofereceu as melhores condições financeiras, foi o banco que não pôs entrave nenhum ao facto de ser um titular apenas, exigindo-me em troca fiadores para o empréstimo.



Relativamente aos seguros, fazendo pelo banco teria um decréscimo no spread praticado. Mesmo sabendo isso, fiz simulações fora e verifiquei que era um bom negócio o que o banco me propunha. 



O PPR, embora também tenha associado um decréscimo no spread, foi uma opção pessoal! Sabemos que as poupanças, quando as conseguimos fazer, serão sempre para uma eventualidade, uma obra, uma loucura, etc... O PPR é a tentativa de ter algum dinheiro de bolso para as agulhas quando for velhota :)



O empréstimo inicialmente estava feito a 40 anos porque tinha medo... tinha medo do dinheiro ao final do mês não esticar, tinha medo de ficar desempregada, tinha medo de ficar refém da prestação, tinha medo de tudo. Além disso o empréstimo foi feito em plena crise e o meu spread é... um pesadelo, o que faz com que pague um horror de juros!

Um ano depois de estar a morar na minha casa, organizei-me melhor e reduzi em 10 anos o prazo do empréstimo. Passei a pagar mais 35 € todos os meses mas poupei 10 anos de prestações!!! Poupo menos todos os meses (pois canalizo esse dinheiro para a prestação) mas sinto-me mais leve por não ter tantos anos de pagamento pela frente e saber que o final ficou um pouquinho mais próximo. O objectivo daqui para a frente seria amortizar qualquer coisinha e ir reduzir o prazo (mantendo a prestação) para ficar livre de dívidas antes da idade de deixar o dinheiro todo na farmácia! 

A ver vamos... (lá que o plano é bom, é!) :)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Supermercado

Consegui estar um passo à frente das minhas necessidades pelo que, tirando os frescos, ando sempre a comprar para os meses seguintes. Em que é que isso resulta? Aproveitar as promoções ao máximo.

Acho que o meu segredo foi fazer isto aos poucos. Num mês aproveitei a promoção do detergente e champô, nos outros meses não me preocupei com estas despesas, sobrou fundo maneio para a promoção de azeite e desodorizante e abasteci-me. E assim por diante...

Mas faço alguma ginástica e, como tenho bastantes supermercados na minha zona de residência, vejo os catálogos online e vou pulando entre promoções nuns e noutros. Por exemplo, os papeis (absorvente cozinha, higiénico, etc...), compro tudo no “Espaço Casa”; adoro aqueles preços baixos fixos e em material de qualidade - fica a dica! Dou sempre preferência aos descontos imediatos (e não em cartão) porque o dinheirinho fica na minha carteira e oriento-me melhor.

Experimento marcas brancas. Nuns casos gosto e torno-me “cliente”, noutros nem por isso. É um ciclo de experimentação para se ir fazendo (e nunca fazer de uma vez só porque podemos não gostar de nada e lá vai uma compra inteirinha para o lixo).

Em relação aos frescos, aproveito e vou ao mercado semanal. Compro sempre nas senhoras sem ser das bancas (as lavradeiras). Por vezes a fruta é feia, mais pequena ou sem ser calibrada, mas é tão mais saborosa e saudável para a carteira.

Em casa, tenho sempre sopa feita e começo sempre a refeição com uma pouca. Depois vou variando o restante da alimentação: ora carne, ora peixe, uma massa... às vezes uma pizza (poderei abordar a cozinha a solo mais tarde). E a refeição termina sempre com fruta. Não compro refrigerantes, nem bolachas daquelas cheias de creme. Tento fazer uma alimentação saudável com o mínimo de comida processada (que até nem presta para nada), bastantes vegetais frescos e cereais (sementes sésamo, chia, aveia,...).



E acho que o saudável fica bem mais do que dizem! É preciso é saber viver... e comprar! ;)


sábado, 24 de janeiro de 2015

Orçamento mensal

Há dois anos que comecei a aplicar o meu orçamento mensal que continuo a cumprir (com os devidos ajustes) mas demorei cerca de 1 ano para o construir. Este “ano zero” serviu para realmente tomar consciência das minhas despesas (quer mensais, quer anuais) e ver onde poderia cortar (supérfluo) para gastar no que me dá realmente satisfação.

É repartido nos seguintes pontos:
  • Supermercado (todos os gastos de supermercado: inclui comida, detergentes, consumíveis, etc...)
  • Prestação (prestação da casa, seguro de vida, seguro multiriscos e PPR)
  • Contas: telemóvel, internet, água, luz (não tenho gás)
  • Gasolina
  • Dinheiro bolso (aqui incluo todos os gastos pessoais: um café, um jantar fora, roupa ou cabeleireiro, por exemplo)
  • “Contas não mensais” (dinheiro que retiro todos os meses do ordenado para conseguir fazer face as variadas despesas que não têm carácter mensal como seguros, comprar lenha, revisão do carro, etc...)
  • Poupar (por pouco que seja, esta parcela aparece sempre)
Faço a sua gestão através de uma folha excel (não me dá muito jeito o método dos envelopes) que vou mantendo actualizada. Como sou eu, e só eu, sei sempre a quantas ando.


Desta forma tenho todas as despesas prevista cobertas e estou apta a fazer um pé de meia para eventualidades. Sim, e os subsídios de férias e natal, reembolso de IRS e eventuais prémios é tudo extra! Nos post seguintes irei “esmiuçar” cada um destes pontos do orçamento.

O início

Por essa blogosfera fora o que há mais são blogs sobre poupança, economia doméstica, cuidados com o lar, etc. Quase todos eles têm algo em comum: são escritos por alguém que partilha a vida com outro alguém (com pimpolhos ou sem eles).

Sempre me interessei por esses assuntos, mas sempre tive dificuldade de me rever em alguns dos assuntos abordados pois são pensados a 2,3,4... nunca a 1. E viver sozinho e poupar é um desafio!

Gostava de partilhar o que tem sido a minha luta a solo. 

Um ordenado, uma casa, uma vida.


Os medos, as inseguranças, a ginástica, as frustrações, mas também as vitórias.